Depois de um desempenho abaixo da média na geração de empregos de janeiro a julho, Santa Maria teve um corte de 107 postos de trabalho em agosto. Esse resultado negativo foi a partir do total de demissões, que ficou em 2.643 em agosto na cidade e foi superior ao de contratações, que atingiram 2.536, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
SALDO DE EMPREGOS EM SANTA MARIA
Agosto 2022 | Agosto 2023 | 2022 | 2023 | |
Indústria | 28 | -38 | 263 | 174 |
Construção civil | 1 | -140 | 125 | -76 |
Comércio | 131 | 91 | 62 | 42 |
Serviços | 163 | -29 | 976 | 430 |
Agropecuária | 25 | 9 | -9 | 24 |
TOTAL | 348 | -107 | 1.417 | 594 |
A construção civil teve o pior desempenho em agosto em Santa Maria, com saldo negativo de 140 empregos, que foram cortados. A indústria também fechou postos de trabalho, com saldo de -38. E até o setor de serviços, que sempre tem sido o maior gerador de empregos, ficou no negativo, com o corte de 29 vagas. Por outro lado, o comércio fechou no positivo, gerando 91 empregos com carteira assinada.
No acumulado de janeiro a agosto, Santa Maria está no positivo, com 594 novos empregos. Porém, o número é bem abaixo dos 1.417 postos criados nos oito primeiros meses de 2022.
Brasil e Estado
No Rio Grande do Sul, o mês de agosto registrou 2,5 mil novos empregos, totalizando 53 mil nos oito primeiros meses deste ano. Os serviços lideram, com 37,1 mil postos gerados em 2023, seguidos pela indústria, com 12, 1 mil. O comércio criou somente 2,4 mil postos no ano, enquanto a construção civil, apenas 891 empregos.
Já o Brasil teve a criação de 220 mil postos com carteira em agosto e um total de 1,388 milhão desde janeiro. O campeão na geração de empregos é o setor de serviços, com 771 mil de janeiro a agosto, seguido por construção civil (222 mil), indústria (187 mil), agropecuária (105 mil) e comércio (101 mil).
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